terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Em Memória dos Mártires - Um desafio!



Mateus 5:
11 Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.
12 Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.

Mateus 24:
9 Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.

Atos 9:
16 E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.

Apocalipse 6:
9 E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram.
10 E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?
11 E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram.

Apocalipse 7:
13 E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são, e de onde vieram?
14 E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
15 Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu templo; e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra.
16 Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles.
17 Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima.

Apocalipse 11:
8 E jazerão os seus corpos mortos na praça da grande cidade que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado.
9 E homens de vários povos, e tribos, e línguas, e nações verão seus corpos mortos por três dias e meio, e não permitirão que os seus corpos mortos sejam postos em sepulcros.
...
18 E iraram-se as nações, e veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra.

Em memória dos nossos irmãos mártires, cujo sangue clama até os dias de hoje diante do altar de Deus.

Enquanto houver um coração agradecido, os esforços dos milhares anônimos, filhos de Deus, servos do Rei Jesus Cristo, nunca poderão ser esquecidos ou apagados.

O Senhor Jesus Cristo, milhares de crianças, os apóstolos e incontáveis números de discípulos, em mais de dois milênios, foram assassinados pelos servos do diabo para que nós, meu irmão, pudéssemos, um dia, ter ouvido a Verdade do Evangelho de Deus e recebêssemos a salvação da nossa alma.

Tentaram destruir a Palavra de Deus (a Bíblia), junto com os mártires, mas nunca conseguiram. Estavam, e ainda estão, lutando contra Deus, e não homens.

Os que foram torturados em inexplicáveis crueldades, e assassinatos, estão gozando a eternidade de alegrias e bênçãos celestiais. Nenhum assassino terá mais poder sobre eles. Estão protegidos... e muito bem protegidos! Cumpriram o seu dever com honradez e muita coragem. Seus algozes estão sofrendo os horrores no inferno eterno de fogo, que duvidavam existir, e que está tão claro nas Escrituras Sagradas. Nunca mais poderão sair de lá, ainda que lhes acendam milhares de velas, façam-lhes bilhões de rezas ou rituais diários, semanais, mensais, anuais ou avulsos. De “poderosos” passaram a medrosos chorões, agonizando nas chamas infernais; são malditos eternamente.

Milhares de nós ainda continuam sendo desprezados, perseguidos, torturados e assassinados.

O silêncio denuncia os covardes de hoje na presença de Deus.

O Criador recebe com alegria, e cheiro suave nas suas narinas, as almas dos seus amados, corajosos e fiéis mártires.

A covardia da maioria tem ofuscado os esforços desses milhares servos de Deus que não tiveram as suas vidas como preciosas, e pela fé no Senhor Jesus Cristo foram assassinados para que o verdadeiro evangelho pudesse ser conhecido por nós.

Em quase doze séculos, mais de cinquenta milhões de batistas foram torturados e assassinados. No século XVI d.C. mais de cem mil foram assassinados na Alemanha.

Devemos estar atentos com relação aos últimos acontecimentos, pois vemos a maioria das nossas igrejas sendo minadas por heresias destruidoras que têm o objetivo de enveredar-nos a encontros sociais ecumênicos com a finalidade de divertir e satisfazer os anseios do auditório. Com isto, haverá um ajuntamento maior de perdidos convencidos, com lucro certo e garantido dos seus líderes que não estão nem um pouco se importando com as doutrinas bíblicas, e muito menos com almas que estão morrendo sem a salvação.

Para os hereges de plantão, o céu se tornou um estado de espírito, a vida eterna em vida de abundantes riquezas, sem problemas, nesta terra. Afirmam que no inferno não há fogo literal. Para piorar a situação, inventaram que quem passar pelo grande trono branco, e for condenado, será completamente exterminado; não mais existirá. O batismo perdeu o seu significado original e passou a ser aspersão com o intuito de “salvar quem já nasceu salvo”. As incoerências com as Escrituras Sagradas são gritantes, como os que apregoam salvação pelos sábados, por “fidelidade” e “perseveranças”, ainda que não sejam fiéis nem perseverantes, e muito menos guardem algum sábado de forma bíblica. Duas das doutrinas mais escandalosas são a de batismos pelos mortos e “indulgências” com “boas obras”,visivelmente antibíblicas. Estas doutrinas diabólicas já minaram a maioria das igrejas que se autodenominam leais e fiéis à Santa e Eterna Palavra de Deus. Homens que se propõem ser servos de Deus, não passam de lobos devoradores a serviço do diabo.

Estamos calados! Somos complacentes com os erros dos hereges, não temos a mínima coragem de enfrentá-los, mesmo sabendo que milhares de pessoas estão passando à eternidade sem a salvação da alma.

Os milhares que já foram torturados e mortos por amor às almas perdidas e a Deus, conseguiram grande número de conversões verdadeiras. Não foi à toa que milhões foram assassinados. Quanto mais torturavam e matavam, mais pessoas se convertiam ao Senhor Jesus Cristo, sem medo algum.

Aonde estão os “Noé”,“Moisés”, “Davi”, “Daniel”, “Jeremias”, “João, o Batistas”, “Paulo”, etc, que tanto apregoam nos púlpitos? Morreram?! Não existem mais? Somos grandessíssimos covardes!!! Estamos com medo de tocar a trombeta! Estamos acuados, aguardando escondidos que o Senhor Jesus Cristo volte e nos arrebate antes que alguém nos faça algum mal. As nossas pregações têm sido “água com açúcar”. Não podemos falar ou escrever alguma coisa que fira outro que, para nossa vergonha, está manipulando e travando a nossa escondida e covarde língua.

Acredito que a Palavra de Deus é a Espada aguda de dois gumes. A Espada não deve ser usada como escudo. A Espada é utilizada na batalha para FERIR, e tem que penetrar profundamente. Estamos em constantes batalhas contra as trevas. Será que estamos amedrontados porque somos “poucos”? Será que estamos confiando em nossas forças e esquecendo do Deus, Todo Poderoso, que já usou brilhantemente nossos irmãos com inexplicável intrepidez e coragem, e nos salvou preservando a nossa vida até hoje? Para o que estamos sendo preservados? Qual a finalidade de estarmos ainda nesta terra? Esperarmos a morte natural chegar? Milhares de pessoas estão sendo enganadas, todos os dias, por religiões falsas que ensinam “salvação” que não é a salvação que o Senhor Jesus Cristo quer dar apenas pela sua graça e amor a todo aquele que o recebe como Único Salvador e Senhor. Além de tudo, estão sujando as nossas igrejas com hinos que exaltam homens e doutrinas que não conduzem o pecador ao arrependimento e conversão sincera.

Necessitamos mudar e nos separarmos de uma vez por todas das heresias diabólicas! Isto é um desafio!!!

Somos BATISTAS e não covardes!!! Ainda que continuemos a ser torturados e mortos, anunciemos a verdade! Seja pela internet, pessoalmente ou em pregações e estudos, não devemos nos acovardar. Empunhemos a Espada (a Palavra de Deus) e lutemos, sem temor, contra as doutrinas diabólicas que têm arrebanhado milhares de pessoas ao inferno!

Aqueles que outrora nos assassinavam o corpo, agora nos atingem a alma, a proximidade a Deus e a sua santa e eterna Palavra.

Como agiriam nossos irmãos mártires se soubessem que estamos desprezando seus sofrimentos?Eles cumpriram seu dever para que o amor de Deus fosse conhecido por covardes como nós.

OCORRÊNCIAS:

O Rasto de Sangue (J. M. Carroll):
1–
"Em Zurique depois de muitas disputas entre Zwingli e os Anabatistas, o Senado promulgou uma lei, segundo a qual, aquele que se atrevesse a batizar alguém que tivesse sido batizado antes, na infância, fosse afogado! Em Viena muitos Anabatistas foram ligados uns aos outros por cadeias, sendo então arrastados até ao rio, onde, um a um, foram todos afogados". (Vide Supra, pg. 61).

'' Em 1539, A. D. dois Anabatistas foram queimados além de Southwark e um pouco antes deles 5 Anabatistas holandeses foram também queimados em Smithfield" (Fuller Church History).

"No ano 1160 um grupo de Paulicianos (Batistas) entrou em Oxford . Henrique II ordenou que eles fossem publicamente marcados a fero na testa e acoitados através das ruas, com as vestes cortadas até a cintura, sendo, finalmente, enxotados para as estradas. Nas aldeias não lhes podia ser fornecido qualquer abrigo ou alimento e eles lentamente pereceram de fome e de frio" ( Moore, Earlier and Later Nonconformity, in Oxford 12).

O velho cronista Stowe, 1533 A. D., relata:

"A 25 de maio na igreja de S. Paulo em Londres foram interrogados 19 homens e seis mulheres. Catorze deles foram condenados; um homem e uma senhora foram queimados em Smithfield e os outros 12 foram enviados a outras cidades para serem ali queimados.

Froude, historiador inglês, diz desses mártires anabatistas:

"As minúcias são todas perdidas, seu nomes também o são. Isto não importa à narrativa. Para eles a Europa não estava agitada; o tribunal não recebeu ordens de observar a luta, o coração dos seguidores do Papa não tremia de indignação. À sua morte o mundo olhava com complacência, ou indiferença ou mesmo com alegria. Ainda assim, de 25 pobres homens e mulheres `haviam achado 14 que nem pelo terror da fogueira ou da tortura, seriam tentados a dizer que não criam naquilo em que realmente cressem. A Historia não tem para eles palavras de louvor, mas ainda assim eles não estavam dando o seu sangue em vão. Suas vidas poderiam ter sido inúteis, como a vida de muitos de nós. Mas com sua morte eles ajudaram a pagar o preço da liberdade inglesa.

De igual modo nos escritos dos inimigos tanto quanto nos de seus amigos, o Dr. Carroll descobriu a Historia Batista e os rastos sanguinolentos que eles deixaram através dos séculos.

O cardeal Hosius, católico, 1524, presidente do Concílio de Trento, escreveu:

"Não fosse o fato de terem os batistas sido penosamente atormentados e apunhalados durante os mil e duzentos anos, eles seriam mais numerosos mesmo do que todos os que vieram da Reforma!" (Hosius, Letters, Apud Opera, paginas 112,113).

Nos "mil e duzentos anos" que precederam à Reforma na qual Roma atormentou os batistas com a mais cruel perseguição que se possa imaginar.

Sir Isaque Newton assim se expressou: "Os batistas são o único corpo de cristãos que nunca tiveram similitudes com Roma".

Mosheim, luterano escreveu:

"Antes de se levantarem Lutero e Calvino, estava ocultas em quase todos os países da Europa pessoas que seguiam tenazmente os princípios dos modernos Batistas Holandeses".

Enciclopédia de Edimburgo(autor Presbiteriano):

"Nossos leitores percebem agora que os Batista são a mesma seita dos Cristãos que antes foram escritos como Anabatistas. Realmente parece ter sido o seu principio dominante desde o tempo de Tertuliano até o presente".

Tertuliano nasceu exatamente 50 anos depois da morte do apóstolo João.

A ''regeneração batismal" e "batismo infantil". Estes dois erros são, na opinião da bem esclarecida história, causadores de maior derramamento de sangue dos crentes, através dos séculos, do que todos os outros erros combinados ou, possivelmente, do que todas as guerras, não contando com as perseguições se deixarmos de lado a primeira "guerra mundial". Mais de 50.000.000 de cristãos sofreram o martírio, principalmente por causa de rejeitarem esses dois erros, no período da "idade das trevas", portanto 12 ou 13 séculos.

Em 426 A.D., justamente 10 anos depois do estabelecimento legal do batismo infantil, foi iniciado o tremendo período que conhecemos como "Idade das Trevos" (Idade Média, nota do trad.). Que período! Quão tremendo e sanguinolento o foi! A partir de então, por mais uma dezena de séculos o rasto do cristianismo do Novo Testamento foi grandemente regado pelo sangue dos cristãos. Observe no mapa alguns dos muitos O Rasto de Sangue diferentes nomes suportados pelos perseguidos. Vários destes nomes foram dados por causa de alguns atos heróicos de determinado líder e alguns por outras causas, sendo que os nomes assim dados variavam freqüentemente, tanto com os países,; como com o correr do tempo.

1.CAPÍTULO II
1.600-1300 A. D.
Encerramos o 1ocapítulo com o fim do 5° século. E ainda um grande número de fatos que tiveram seu princípio naqueles séculos não foi mencionado. Tínhamos iniciado as considerações em torno do terrível período que é conhecido na história como "Idade Média". Trevas, sangue, e terror houve desde o seu inicio. As perseguições pelo estabelecimento da Igreja Católica Romana são duras, cruéis e perpétuas. A guerra de extermínio prosseguiu persistente e inexoravelmente, obrigando os cristãos a se refugiarem em muitas terras. O "Rasto de Sangue" é quase tudo que resta em qualquer lugar. Especialmente através da Inglaterra, Gales, África, Armênia, Bulgária. Certo é que em qualquer lugar cristãos seriam achados os que estavam decididos a permanecerem restritamente leais ao Novo Testamento.

Durante o período que estamos considerando os perseguidos foram conhecidos por muitos e variados nomes. Entre eles encontramos Donatistas, Paterinos, Paulicianos Cátaros, e Anabatistas. Um pouco mais tarde sugiram Petrobrussianos, Arnoldistas, Henricianos, Albingenses e Waldenses. Algumas vezes um desses grupos se destacava e outras vezes o outro. Alguns sempre se evidenciavam, por estarem sob persistente e cruel perseguição.

Não devemos pensar que todos os que sofrerem perseguições estavam integralmente fiéis ao Novo Testamento. Na maioria eram leais. E alguns deles, consideradas as circunstancias em que viveram e lutaram, eram maravilhosamente leais. Lembremo-nos de que muitos dos que viveram neste longo período, possuíam somente partes do Novo Testamento ou do Velho Testamento para usar. A imprensa não tinha sido inventada. O que possuíam eram manuscritos em pergaminho ou peles, ou coisa parecida, sendo por isto, grandes e volumosos. Poucas famílias (se é que alguma) ou Igreja possuíam cópias completada da Bíblia. Antes do término formal do Cânon (em fins do século IV), havia provavelmente, muito poucos manuscritos completos do N. T. Dos 1.000 Mss. conhecidos somente uns 30 incluem todos os livros.

Além disso, durante toda a "Idade Média" e o p«lodo da perseguição, tenazes esforços foram feitos para destruir os Mss. das Escrituras, nas mãos dos perseguidos. Assim, em muitos casos, os grupos só possuíam pequenas partes da Bíblia.
Novamente chamamos a atenção dos leitores para aqueles que caíram sob a dura prova da perseguição. Se 50.000.000 pereceram, durante os 1.200 anos da "Idade Média", como a história parece positivamente ensinar, então morreram em média 4 milhões de crentes por século. Isto parece ir alem do que permite a concepção humana. Como já foi mencionado, essa mão de ferro se alimentava com o sangue mártir tirado dos Paulicianos, Arnoldistas, Henricianos, Petrobrussianos, Albingenses, Waldenses e Anabatistas - mais pesada sobre uns que sobre outros. Sobre esta parte terrível de nossa história, passaremos rapidamente.

Vem agora o longo período dos concílios ecumênicos, que sem dúvida não foram realizados consecutivamente. Houve através dos anos muitos concílios que não eram ecumênicos, nem do "Grande Império". Esses concílios eram principalmente legislativos para decretar ou emendar leis do poder civil ou religioso, tanto a legislação quanto as leis contrárias ao Novo Testamento. Lembre-se que esses foram atos de uma Igreja oficializada, uma Igreja casada com um Governo pagão. E esta Igreja se tomou em breve tempo mais paganizada, que o Estado cristianizado.

Desse modo, antes de findar o século XVI, havia já 5 igrejas estabelecidas - igrejas oficializadas pelos governos civis: Católica Romana e Grega, contadas como duas; depois a Igreja da Inglaterra; a Luterana ou da Alemanha; e a Igreja da Escócia, agora conhecida como Presbiteriana. Todas elas foram pródigas em seu ódio e perseguição aos povos chamados Anabatistas, Waldenses e outras igrejas separadas do Estado, igrejas que nunca, de modo algum haviam tido relação com a Igreja Católica. O grande auxílio dos Anabatistas nas pelejas em prol da Reforma foi esquecido ou estava sendo então totalmente ignorado. Milhares deles, incluindo mulheres e crianças, pereciam cada dia, como resultado de intermináveis perseguições. A grande esperança despertada e inspirada pela Reforma transformou-se em uma sangrenta desilusão. O remanescente deles encontrou um incerto refúgio nos Alpes amigos e em outros lugares escondidos do mundo.
Mas as perseguições não cessaram. Os odiados Anabatistas (hoje chamados batistas) a despeito de todas as perseguições anteriores, e a despeito do terrível fato de que 50 milhões já haviam sido martirizados, ainda existiam em grande número. Foi nesse mesmo período que ao longo de uma só estrada n a Europa, numa distancia de 56 quilômetros, encontravam-se de espaço em espaço, postes pontiagudos, no topo dos quais era colocada uma cabeça ensangüentada de um mártir Anabatista. A imaginação humana não pode retratar uma cena tão terrível. E ainda uma coisa perpetrada, de acordo com a história verossímil, por um povo que se chamava devoto seguidor do meigo e humilde Jesus Cristo.

Em 1648 veio a "Paz de Westfália". Entre outras coisas resultantes deste pacto de paz ressalta-se o a tríplice acordo firmado entre as grandes denominações - Católica, Luterana e Presbiteriana - de não mais perseguir uma à outra. As perseguições entre essas denominações significavam guerra com os governos que as protegiam. Não obstante, todos os demais cristãos, especialmente os Anabatistas, continuaram a receber deles o mesmo e duro tratamento, uma persistente perseguição.

Durante todo o 17oséculo as perseguições aos Waldenses, Anabatistas e Batistas(em alguns lugares o ‘Ana’ começou a ser deixado) continuaram severamente duras. Na Inglaterra, João Bunyan e muitos outros, poderiam testificar das perseguições da Igreja da Inglaterra; na Alemanha a perseguição vinha pelos luteranos; na Escócia pela Igreja da Escócia (Presbiteriana); na Itália, na França e em todos os lugares onde o papado exercia domínio, os perseguidores eram os católicos. Não havia, agora, paz em nenhum lugar para aqueles que não concordavam com as Igrejas que tinham feito o acordo com o Estado, ou ao menos com uma delas.
É um fato fora de dúvida, e que parece na história verossímil, que um retrospecto através da História, mesmo até o 4oséculo, nos há de mostrar que eram chamados Anabatistas, todos aqueles que recusavam aceitar como válido o batismo daqueles que tinham sido batizados na infância! e que recusavam aceitar como válido o batismo daqueles que tinham sido batizados na infância, e que recusavam aceitar a (Chamamos a atenção dos leitores ao fato de que a forma Congregacional acima descrita já não existe entre as Igrejas Congregacionais brasileiras.) doutrina da "Regeneração Batismal" e que rebatizavam todos aqueles que vinham da Hierarquia. Não obstante tendo sido apelidados com outros títulos, agora eram conhecidos somente como "Anabatistas". Já no limiar do século 16 o prefixo "Ana" caiu e o nome encurtado para "Batista", caindo gradualmente todos os outros nomes. Evidentemente, se Bunyan tivesse sido chamados "Bunitanitas" ou "Anabatistas". Provavelmente teriam sido chamados por ambos os nomes, como aconteceu a outros que os precederam.

0 nome "Batista" é um apelido e lhes foi dado por seus inimigos (se é que não o fora dado legitimamente pelo próprio Salvador, quando Ele se referiu a João, como o "Batista"). Até o dia de hoje o nome batista nunca foi oficialmente adotado por qualquer grupo de batistas. 0 nome, entretanto, se fixou e foi voluntariamente aceito e orgulhosamente recebido. Ele se ajustou perfeitamente. Este foi o nome distintivo do precursor de Cristo, o primeiro a ensinar a doutrina que os batistas agora mantêm.

Vou citar um mui significativo parágrafo sobre a "História dos Batistas na Europa", extraído da Enciclopédia de Schaff-Herzogg, vol. 1, pág. 210: "Os batistas apareceram primeiro na Suíça em cerca de 1523, onde eles foram perseguidos por Zwingli e pelos romanistas. Nos anos seguintes, de 1525, eles são encontrados com grandes igrejas inteiramente organizadas, no Sul da Alemanha, Tirol e Alemanha Central. Em todos esses lugares as perseguições os fizeram sofrer amargamente".

(Nota: - Tudo isto é anterior à fundação, das igrejas protestantes - Luterana, Episcopal, e Presbiteriana.)

Continuamos a citação:

"A Morávia prometeu um lar com maior liberdade e para lá muitos batistas emigraram, se bem que para serem decepcionados. Depois de 1534 os batistas eram numerosos no Norte da Alemanha, Holanda, Bélgica e nas províncias onde os celtas predominavam. Eles cresceram ainda durante o governo de Alba(refere-se o autor ao tirano que conhecemos como Fernando Alvares de Toledo - Nota do Trad.)governador dos países baixos onde desenvolveram um maravilhoso zelo missionário". (Note a "Zelo missionário". E há quem diga que os "Hardshells" são os primitivos batistas).

De onde pois, esses batistas vieram? Não saíram da Igreja Católica durante a Reforma. Eles tinham grandes igrejas, antes da Reforma.

2.ALGUMAS PALAVRAS FINAIS

  1. Durante todo o período da "Idade Média" muitos cristãos e muitas Igrejas locais, independentes, algumas das quais com data contemporânea aos Apóstolos, as quais nunca em qualquer tempo se ligaram à Igreja Católica. Esses grupos rejeitaram inteiramente os católicos e suas doutrinas. Este é um fato claramente demonstrado pela História verossímil.
  1. Tais cristãos foram sempre objeto de amarga e contínua perseguição. A História mostra que durante o período da Idade Média, contando-se desde o seu inicio em 476, houve perto de 50 milhões desses cristãos os quais sofreram a morte pelo martírio. Muitos milhares de outros, quer precedendo ou sucedendo à Idade Média, pereceram sob o mesmo terror de mãos perseguidoras.
  1. Aqueles cristãos, durante esses muitos séculos de trevas foram tratados por muitos e diferentes nomes, todos dados por seus inimigos. Esses nomes foram dados algumas vezes por causa de um líder heróico ou por outras causas muitas vezes também, deu-se o caso de grupos que sustentavam os mesmos pontos de vista, serem tratados por nomes diferentes, em localidades diferentes. Mas, não obstante todas essas mudanças de nomes, havia um nome especial uma designação preferida, a qual se aplicava ao menos a um grupo de cristãos através de toda a "Idade Média". Esta designação era a de "Ana-Batista", uma palavra composta que surgiu para designar um grupo de cristãos que apareceu na História durante o terceiro século; interessante notar que surgiu logo depois do batismo infantil e, o que é mais sugestivo ainda, apareceu antes do uso do nome Católico. Assim, "Anabatista é o mais antigo nome denominacional da História.
  1. Uma remarcaste peculiaridade desses cristãos foi e continuou a ser nos séculos sucessivos a rejeição à doutrina humana do "Batismo Infantil", razão porque exigiam rebatismo de todos aqueles que vinham se filiar a eles, mesmo quando tivessem sido batizados na infância. Por causa desta peculiaridade eles foram chamados " Anabatistas".
  1. Esta designação especial foi aplicada a muitos dos Cristãos que tinham recebido outros apelidos; especialmente isto se deu com os Donatistas, Paulicianos, Albingenses, Antigos Waldenses e outros. Nos séculos subseqüentes essa designação passou a ser aplicada a um grupo distinto. Estes eram então simplesmente chamados "Anabatistas" e gradualmente, todos os outros nomes foram caindo do uso. Muito cedo no século 16, antes ainda da origem da Igreja Luterana, a primeira de todas as Igrejas Protestantes, a palavra "ana" foi entrando em desuso e eles foram simplesmente chamados "Batistas".
  1. Antes e durante a "Idade Média" houve um grupo de muitas Igrejas que nunca, em qualquer tempo, se identificaram com os católicos. Depois da "Idade de Trevas" houve um grupo de muitas igrejas, que nunca tiveram qualquer identificação ou ligação com os católicos. As seguintes são algumas das doutrinas fundamentais que esse grupo seguia quando entrou na Idade Média. São as mesmas doutrinas que ele seguia quando saiu da Idade Média. são as mesmas doutrinas fundamentais que o mesmo grupo ainda agora segue:

DOUTRINAS FUNDAMENTAIS
  1. Uma Igreja espiritual, tendo Cristo por fundador, único cabeça e legislador.
  2. Duas ordenanças somente: o batismo e a Ceia do Senhor. São tipos e memoriais, não sacramentos.
  3. Seus oficiais constituem só duas classes: bispos ou pastores e diáconos. São servos da Igreja.
  4. Seu governo é uma pura democracia. Executiva somente, não legislativa.
  5. Suas leis e doutrinas estão no Novo Testamento e nele somente.
  6. Seus membros: crentes unicamente, salvos pela graça, não por obras, mas através do poder regenerador do Espírito Santo.
  7. Suas exigências: os crentes são recebidos na Igreja pelo batismo, que é administrado por imersão, seguindo em obediência a todas as leis do Novo Testamento.
  8. As várias Igrejas são separadas e independentes na execução de leis e de disciplina, bem como na sua responsabilidade diante de Deus; - cooperam, entanto, no trabalho.
  9. Completa separação entre a igreja e o Estado.
  1. Absoluta liberdade religiosa para todos.
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I João 1:

7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.

Só o sangue do Senhor Jesus Cristo pode purificar o pecador, VERDADEIRAMENTE arrependido, de todo o pecado (I João 1:7). O mesmo Jesus ressuscitou, EM CARNE E OSSOS (Lucas 24:39), ao terceiro dia da sua morte, e voltará para arrebatar todo aquele que o recebeu como ÚNICO CAMINHO, ÚNICA VERDADE, ÚNICA VIDA ETERNA (João 14:6).

Sou SALVO PARA SEMPRE unicamente PELO SANGUE DO CORDEIRO DE DEUS (JESUS CRISTO). Tenho a certeza ABSOLUTA que sou SALVO APENAS PELA GRAÇA DE DEUS e VOU (COM CERTEZA) MORAR NO CÉU!

Tito 3:
Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdianos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,

Efésios 2:
8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie;

Se alguém quiser acreditar ou não, não mudará o fato da EXISTÊNCIA DO INFERNO ETERNO DE FOGO. A Bíblia está cheia de textos que falam sobre o inferno eterno de fogo. Muitos que não criam, estão crendo tarde demais. Não seja um dos tais que apostaram nos “eus achos” e em doutrinas diabólicas e se arrependeram tarde demais.

Deus não tem em conta os "conhecimentos" e "habilidades" terrenas, nem trata o homem de acordo com os bens que possui, mas EXIGE que TODOS, EM TODO LUGAR, SE ARREPENDAM (Atos 17:30).

Lucas 12:
15 E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.

Cada um deve reconhecer que é um pecador perdido (Romanos 3:23) e, por isto, arrepender-se dos seus pecados; crê que o Senhor Jesus Cristo pagou todos os pecados de cada um de nós com o sangue dEle (I João 1:7) porque não podemos, de forma alguma, pagar um só pecado; crê que o Senhor Jesus Cristo ressuscitou, em carne e ossos (Lucas 24:39), ao terceiro dia da sua morte e converter-se a Ele; não a uma religião, mas ao Senhor Jesus Cristo, recebendo-o como Único e Todo-Suficiente Salvador (João 14:6).

Fique, agora, a sós com Deus... Não exija nada dEle; pois, quem somos para exigirmos algo de Deus? Com toda humildade no seu coração ESVAZIE-SE DE TUDO O QUE APRENDEU... Sinta que você é (o que todo homem é): PÓ! Diga a Deus que você não merece nem falar com Ele, quanto mais OUVIR A SUA VOZ. Agora, arrependido por ser mais um PECADOR (como todos o são), peça MISERICÓRDIA A DEUS e CREIA QUE o SANGUE DO SENHOR JESUS CRISTO É o ÚNICO PAGAMENTO POR TODOS OS TEUS PECADOS (I JOÃO 1:7). Não precisas ouvir som algum, mas necessitas sentir, em teu coração, que Deus está pronto a te ouvir! Creia, sem dúvida alguma, que o Senhor Jesus Cristo RESSUSCITOU EM CARNE E OSSOS (Lucas 24:39)... Romanos 10:9 e 10.

Esvazie-se deste mundo e de tudo o que te prende (amarra) a ele e sinta a sua inutilidade para salvar a sua alma... Creia, no seu coração, que JESUS CRISTO é o ÚNICO (João 14:6) que PODE, PELA SUA INFINITA GRAÇA, AMOR e MISERICÓRDIAS, SALVAR A TUA POBRE E PERDIDA ALMA, AGORA!

Ore assim, não como uma reza, com coração sincero e arrependido, a Deus: Senhor Deus, eu sou um pecador perdido e por isso não posso fazer nada para pagar os meus pecados. Foi por isto que o teu Filho, Jesus Cristo, morreu na cruz: Para pagar todos os meus pecados com o sangue que derramou. Mesmo sem ter visto, pela fé, creio que o Senhor Jesus Cristo ressuscitou, ao terceiro dia da sua morte, em carne e ossos; está vivo no céu. Agora, eu abro o meu coração e te peço: Entre, agora, Senhor Jesus, no meu coração, perdoa todos os meus pecados, como perdoaste o ladrão que morreu na cruz ao teu lado; purifica-me com o teu sangue; livre-me da condenação eterna do fogo do inferno e dê-me, agora mesmo, o teu Espírito Santo para morar no meu coração para eu ter a certeza, agora, de morar no teu céu. Eu te recebo, agora, Senhor Jesus Cristo, como meu Único e TODO-SUFICIENTE Salvador e Senhor. Ó Deus! Eu te imploro, em nome do Senhor Jesus Cristo. Amém!

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