O Domínio da Informação Bíblica
Faz já algum tempo que informações importantíssimas sobre a questão das Versões e Traduções
modernas da Bíblia chegaram até nós.
É, de fato, um privilégio. Constitui-se também em grande dever e responsabilidade, pois:
“Mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.” – Lucas 12:48-ACF
Deter estas informações só para nós, seria um pecado contra Deus, e uma traição para com Seu povo, a Igreja do nosso Senhor Jesus Cristo.
No nosso caso, muito do que se obteve veio do acesso à Internet, objeto que ainda não está fartamente posto ao alcance da maioria dos cristãos brasileiros.
Outras fontes que detêm essas informações não as divulgam com a urgência, a profundidade e a relevância que requerem.
Cientes disso, esforça-mo-nos para: assim como fomos alertados com amor, alertar com amor, nas
oportunidades que Deus nos dá, a cada irmão em Cristo.
Não tem sido esta a atitude que temos presenciado por parte de alguns líderes e eruditos do presente século. Julgam-se eles os detentores da informação bíblica. Da informação da história funesta da existência do TC (Texto Crítico), que só passou a existir oficialmente a partir de 1881, em contraste com a história miraculosa e maravilhosa da existência do TR (Texto Recebido), existente oficialmente desde 1516, e que foi o texto grego base do NT para todas as traduções pós-Reforma a partir desta data, sem nenhuma contestação, em todas as igrejas dos salvos fiéis, em todo o mundo, em dezenas e dezenas de idiomas, até uma verdadeira “caixa de Pandora” ser aberta em 1881 por Westcott e Hort, os pais da moderna crítica textual, os verdadeiros pais do texto grego espúrio, no qual baseiam-se, em menor ou maior grau, as traduções modernas da Bíblia para o Português e outras línguas hoje.
Ora, mas “a Igreja é composta por ignorantes”, dizem os eruditos dos nossos dias. E “eles nunca vão
entender o objeto de estudo da crítica textual, a análise da família dos manuscritos”, e continuam:
“vamos deixá-los sem nenhuma informação segura sobre esta questão, pois eles não têm a capacidade de um Seminarista, ou de um Professor de Seminário, ou de um Doutor em Teologia, para discernir
com profundidade e isenção a questão”. Ainda mais: “Também confiaram e confiam as traduções e
impressões da Bíblia Sagrada aos „entendidos‟ das Sociedades Bíblicas.”
Contudo, não obstante a negação da informação da história dos dois Textos Gregos para o NT: o TR
(Texto Recebido) e o TC (Texto Crítico) e do fato de que entre eles existe uma diferença de
aproximadamente 10.000 palavras gregas, e de que o TC ataca ou enfraquece doutrinas básicas da fé
cristã, e de que o TC introduz erros e contradições ao texto bíblico que não existem no TR; não se
furtam de, ao mesmo tempo, forçarem a estes mesmos crentes “ignorantes” a comprarem suas falsas
Bíblias, sob o pseudo argumento de que são mais fáceis de serem entendidas. E assim o mercado de
Bíblias modernas vai aumentando, e de vento em popa.
Ora, o que adianta entender o que está escrito, se o que está escrito não é palavra por palavra o que
Deus disse? (cf. II Pedro 3:15 e 16-ACF)
Só que a Igreja, composta pelos filhos de Deus, ela que tem o direito e deveria ter a primazia no
acesso a informações consistentes e verdadeiras sobre tudo o que concerne à Palavra do Pai, fica de
fora, olhando sem entender nada, ludibriada com falsos e vultosos discursos que nunca explicam a
verdade das contradições e erros existentes no TC (Texto Crítico), que nunca explicam a manipulação existente na malfadada tradução por equivalência dinâmica ou na paráfrase, que nunca dizem:
“Cuidado! O que você realmente tem nas mãos não é a mesma Bíblia que nossos avós e bisavós usaram e amaram e decoraram e pregaram.”
Até quando esses personagens dos fins dos tempos que “...detêm a verdade em injustiça...”
(Romanos 1:18b-ACF) estarão sendo os protagonistas de uma história de verdadeira negação da
informação bíblica à Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo?
Definição dos Textos Gregos citados neste artigo:
TR=TEXTO RECEBIDO (1516-1633) – TEXTO GREGO USADO POR JOÃO FERREIRA A. D’ALMEIDA COMO BASE PARA A SUA TRADUÇÃO DO NOVO TESTAMENTO-(1681-1693) PARA A LÍNGUA PORTUGUESA. ESSE MESMO TEXTO GREGO É A BASE USADA POR TODOS OS OUTROS TRADUTORES DA ÉPOCA DA REFORMA PROTESTANTE EM TODAS AS SUAS TRADUÇÕES DO NOVO TESTAMENTO PARA DIVERSAS OUTRAS LÍNGUAS. É COMPOSTO POR MILHARES DE MANUSCRITOS GREGOS BIZANTINOS QUE
ESTIVERAM EM USO PELA IGREJA DO SENHOR JESUS CRISTO POR SÉCULOS A FIO,
ATÉ SEREM COMPILADOS E RECEBEREM O NOME DE TEXTO RECEBIDO OU TEXTUS RECEPTUS. ESTE É O TEXTO GREGO BASE PARA A TRADUÇÃO INGLESA: KJV-KING JAMES VERSION(1611)-TBS(TRINITARIAN BIBLE SOCIETY) E PARA A TRADUÇÃO PORTUGUESA: ACF-ALMEIDA CORRIGIDA FIEL DE 1995-2007-2011(NOVA ORTOGRAFIA)-SBTB(SOCIEDADE BÍBLICA TRINITARIANA DO BRASIL).
TC=TEXTO CRÍTICO (1881) – TEXTO GREGO USADO PREPONDERANTEMENTE COMO BASE PARA A TRADUÇÃO DO NOVO TESTAMENTO EM TODAS AS TRADUÇÕES MODERNAS, CATÓLICAS E ECUMÊNICAS DA BÍBLIA A PARTIR DE 1881. É COMPOSTO POR APENAS 2 MANUSCRITOS: SINAITICUS E VATICANUS (MAIS NO MÁXIMO 45 FRAGMENTOS) DESSE TIPO DE TEXTO ALEXANDRINO. ESSES MANUSCRITOS FORAM PRODUZIDOS NO SÉCULO IV EM ALEXANDRIA, NO EGITO, POR COPISTAS DISCÍPULOS DE ORÍGENES, O QUAL DESCRIA DA DIVINDADE DE CRISTO. DURANTE QUINZE SÉCULOS ELES PERMANECERAM NA OBSCURIDADE E OSTRACISMO, (O QUE EXPLICA O SEU EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO), ATÉ SEREM ORIGINALMENTE COMPILADOS AO FINAL DO SÉCULO XIX PELOS DOIS PADRES ANGLICANOS: BROOK FOSS WESTCOTT E FENTON JOHN A. HORT. ATUALMENTE É PUBLICADO PELA SBU-SOCIEDADES BÍBLICAS UNIDAS/UBS-UNITED BIBLE SOCIETS.
No artigo “Análise Comparativa de 239 referências entre a ACF e as Bíblias
Modernas, com explicações minuciosas sobre Colchetes e Notas de Rodapé”, encontra--se a colação de diversos textos onde há diferenças entre o TR(TEXTO RECEBIDO) e o TC(TEXTO CRÍTICO), claramente exemplificadas em diversas versões e traduções da Bíblia Sagrada para o Português.Na Série Bíblias TC enfraquecem estão agrupadas centenas de referências de acordo com diversas doutrinas da fé cristã que o TC(TEXTO CRÍTICO) ataca/enfraquece, quando comparado com o TR(TEXTO RECEBIDO). O TR(TEXTO RECEBIDO) foi o texto usado pela igreja do Senhor Jesus Cristo por séculos a fio, sendo este o texto do Novo Testamento que foi desde o princípio então preservado pelo poder do próprio Deus, conforme as Suas Santas Promessas expressamente ditas em Sua Santa, Eterna, Imutável e Perfeita Palavra. (cf. Isaías 59:21).
* As ACF e ARC (idealmente até 1894), são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar,
pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente
da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus
Receptus).
Deus seja louvado, por Jesus Cristo, Senhor e Salvador. Amém.
Para você que verdadeiramente ama a Palavra de Deus e deseja saber mais sobre como Deus preservou Sua Santa Palavra, inclusive em Português, nos dias de hoje, pode acessar os seguintes sites:
http://www.solascriptura-tt.org/- menu Bíblia
http://www.baptistlink.com/creationists/- menu Versões Bíblicas
http://www.luz.eti.br/- menu Bibliologia
Noemi Andrade Campêlo Ribeiro – 2006/revisto e ampliado em 2014
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